Convocada para votação da sentença do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), que desaprovou as contas de 2013 do prefeito Luis Galvão (PSB), a sessão extraordinária da Câmara Municipal de Juru, no Sertão da Paraíba, virou um verdadeiro palco de guerra travado pelo vereador Manoel Araújo (PR) contra os demais parlamentares.
Sozinho contra todos, da tribuna Manoel desafiou os vereadores que votarem contra a decisão do TCE e aprovaram as contas do gestor juruense, alertando-os das consequências futuras que os mesmos poderiam arcar tanto pela Justiça como também pelos eleitores em 2020.
Na ocasião, Manoel chamou a atenção dos seus pares para as graves irregularidades apontadas pela Corte de Contas e os advertiu sobre as punições aplicadas ultimamente contra os políticos, tendo lembrado as prisões de ex-presidentes da República, ex-governadores e prefeitos, entre outros.
"Vereadores e prefeitos são fichinhas", comparou o parlamentar.
De acordo com informações, a irritação de Manoel foi maior com a vereadora Solange que teria antecipado o seu voto a favor da aprovação das contas do prefeito Luis Galvão antes mesmo delas serem colocadas em votação. O resultado foi 7 votos favoráveis à aprovação contra 1 e uma ausência.
Manoel foi o único a votar contra, enquanto os vereadores Álvaro Teixeira, Bila de Evangelista, Ivaldo Ferreira, Jesus de Silvino, Napoleão Marques, Solange Félix e Zé Nildo da Cachoeira votaram contra a decisão do TCE.
Ausente à sessão, mais uma vez o vereador Wanderley deixou levantar suspeitas dos eleitores sobre o seu posicionamento político.
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